Foto: Luiz Carlos Souza/NSC TV
O delegado Ícaro Freitas, responsável pelas investigações do
assassinato da advogada Lucimara Stasiak, 30 anos, acompanha o andamento das negociações
da Polícia Militar com o também advogado Paulo de Carvalho Souza, 42, que
afirma ter cometido o crime, para definir como o caso será levado adiante. Caso
Paulo se entregue, deve ser preso em flagrante por ocultação de cadáver.
A Polícia Militar busca um desfecho para o caso desde as 18
horas de terça-feira.
Como a morte teria ocorrido na última quinta-feira (28), já
não há flagrante pelo homicídio. Mas a polícia deverá, ainda nesta quarta,
solicitar a prisão preventiva para garantir que ele permaneça detido. O
delegado explica que trabalha com a hipótese de feminicídio.
— É crime de situação de gênero, hipossuficiência econômica
ou física. Pelo que levantei até o momento, o caso configura sim violência
doméstica. Nesse caso, ele deverá responder por feminicídio e ocultação de
cadáver — explica.
Policiais civis estão no local, junto da PM, para acompanhar
as negociações que já duram mais de 22 horas.
Paulo de Carvalho Souza está em aparente surto psicótico,
trancado na sacada
do apartamento. Ele disse à polícia ter matado a namorada e se recusa a se
entregar.
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